segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Universidade // Biblioteca Central da UFRN amplia espaço físico

Os alunos que estudam no Campus Central da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) terão, em breve, uma novidade: o anexo da Biblioteca Central Zila Mamede. A expectativa da administração da biblioteca, que está fechada desde o fim do período letivo de 2010, é de que os testes de funcionamento, a organização dos livros e, consequentemente, a inauguração ocorra entre o fim de fevereiro e o começo de março, justamente quando a universidade volta a funcionar em seu ritmo normal.

O novo prédio abrigará o acervo da universidade, que somente no ano passado adquiriu mais de 35 mil volumes - todos indicados por alunos e professores - para abastecer a rede de 20 bibliotecas da UFRN. A construção do prédio, com toda sua estrutura de novas cadeiras, mesas, armários e prateleiras, que irão ocupar os 3.649 m² de área, custou aproximadamente R$ 4,8 milhões. Todos os recursos foram disponibilizados pelo governo federal através do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).


Estrutura adicional da Zila Mamede custou aproximadamente R$ 4,8 milhões Foto: Carlos Santos/DN/D.A.Press
Além da área que abriagará os livros, o novo prédio conta com uma nova sala de estudos, dois laboratórios e um mini-auditório, além de estar dentro das normas de acessibilidade, incluindo um elevador para deficientes. "Esta nova construção é, primeiramente, uma extensão do antigo prédio, que era uma necessidade da universidade", afirmou a diretora da biblioteca, Ana Cristina Cavalcanti. Um dos laboratórios será utilizado pelo programa de acessibilidade da UFRN, que atende os deficientes com tecnologia assistiva (braile, uso de som, etc), enquanto o outro será usado para cursos de capacitação de servidores ligados à universidade, em especial os que trabalham na biblioteca.

O anexo, que era uma necessidade da universidade e pleito de muitos diretores da biblioteca, conta com climatização e sistema de internet sem fio em todos os três pisos, além de uma sala especial para a coleção de obras raras da BCZM, como o Castrioto Lusitano - o mais velho da coleção -, impresso em 1679, e que conta a história da guerra entre Brasil e Holanda pela retomada do litoral nordestino. "Em breve a biblioteca também contará com uma área específica para restauração dos livros antigos", explicou a atual diretora.

Após a inauguração, o próximo passo será a reforma do antigo prédio, que abrigou a reitoria antes os anos 80. Enquanto a reforma, que não tem data para ser iniciada, ainda está somente projetada o antigo prédio abrigará a parte do acervo que tem a menor circulação entre os alunos, chamada de coleção desbaste.

Nenhum comentário:

Postar um comentário