O último levantamento pluviométrico realizado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) apontou que já choveu em janeiro de 2011 no estado 300,4 milímetros, quatro vezes mais do que o total de precipitação registrado no mesmo período de 2010.
Lembramos que não foi contabilizada as chuvas do município de Cerro Corá deste final de semana pela Emparn, segundo nosso blog choveu 130mm, o açude Eloi de Souza chegou a sangrar, assim como já havíamos anunciado a sangria do açude do Pinga, talvez a Emparn não tenha consultado a secretaria de agricultura responsável pela coleta pluviométrica.
Somente nesta segunda-feira foram registrados 115, 5 milímetros. Com tanta chuva aumenta a preocupação dos moradores de regiões próximas aos açudes, que correm o risco de transbordar.
Em Campo Redondo, distante 136 km de Natal, os estragos já começaram. A forte chuva registrada neste final de semana fez com que o açude Mãe D’água, que abastece o município, transbordasse.
Estradas ficaram destruídas e parte da cidade ficou sem energia elétrica e telefonia. O açude tem capacidade para 3 milhões e 500 mil metros cúbicos. A ultima vez que o reservatório sangrou foi no 18 de janeiro de 2010, quando foi registrado uma chuva de 204mm.
Em Acari, no açude Gargalheiras, a sangria esteve próxima de acontecer durante este fim de semana. De acordo com o diretor do Departamento Nacional de Obras contra as Secas – DNOCS na cidade, Manoel Amaral de Medeiros, o açude tomou 30 centímetros de água, o que corresponde a 1 milhão e 400 mil metros cúbicos em toda a extensão do reservatório.
O coordenador do DNOCS no estado, José Eduardo Alves, disse que ainda não é possível precisar quais outros açudes estão prestes a sangrar, porque os municípios ainda não enviaram levantamento atualizado com a situação pluviométrica dos reservatórios.
Contudo, ele afirma que ao final do mês será possível avaliar quais açudes necessitam de reparos ao finalizar o Relatório de Fiscalização Preventiva Integrada elaborado pelo DNOCS em parceria com Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) e a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh).
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