![]() Evento também expôs a carência de 200 profissionais para leitos já existentes Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press |
O déficit de UTI's no estado, como explicou a médica Almerinda Queiroz, docorpo técnico da Sesap e assessora de Domício Arruda, é de aproximadamente de 223 leitos, incluindo unidades de terapia para adultos, pediátricas, cardiológicas e neonatal. A falta de pessoal qualificado para o trabalho de intensivista é o principal problema apontado por todos os gestores. O Rio Grande do Norte possui 442 leitos de UTI, mas a cidade de Mossoró, por exemplo, possui apenas três unidades neonatais e nenhuma pediátrica. Segundo Almerinda, o déficit aproximado de pessoal para o atual número de leitos é de quase 200 profissionais da área médica, entre técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos intensivistas.
Além da falta de pessoal, o lento cadastramento de leitos no Ministério da Saúde também é um fato que atrapalha o funcionamento das UTI's gerais no Estado. Somente no Hospital Santa Catarina, de acordo com a diretora Kátia Mulatinho, apenas na UTI para adultos existem quatro vagas a serem abertas e não o são devido à ausência de profissionais especializados. Enquanto isto, 25 pacientes estão na fila para ocuparem uma UTI no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel.
Por não ter unidades de terapia intensiva próprias, a Prefeitura Municipal de Natal, apesar de possuir três maternidades, conta apenas com contratações na rede privada, o que não configuraria um déficit para a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Já para a promotora Iara Pinheiro, o déficit Iara Pinheiro é real e deve ser combatido. "As contratações na rede privada são temporárias. Os pacientes não precisam de UTI's apenas por 180 dias, por exemplo. É inadmissível que uma maternidade, que a prefeitura gere, não possua uma UTI neonatal para suporte", explicou Iara, que classifica a gestão da saúde municipal como "caótica e absurda". Para ela, é um equívoco contar com leitos da rede estadual, que devem servir todos os potiguares, com sendo da rede municipal de saúde.






Marciano, que também já atuou pelo ABC relembra que não costuma perder as decisões que disputa



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