BIBLIOGRAFIA
Cláudio José de Maria nascido em 27/07/1927, filho natural de Cerro Corá, seus pais eram de famílias humildes, Antônio das Neves de Maria e Ana Galdino de Jesus. Antônio das Neves era um viajante que transportava sal em um jumento de Mossoró para o nosso Município.
Apesar das dificuldades da época aprendeu a ler escrever e contar, sua primeira escola foi na cidade de Bodó, terminou os estudos na 4ª série em Condessa no Município de Cerro corá, pois neste período quem tinha a 4ª série era adiantado, e por conseqüência muito solicitado na comunidade pelos estudos que tinha.
Observava o seu tio Francisco Raquel onde aprendeu a praticar a arte do seu oficio ‘torneia’. Aos 14 anos juntamente com seu irmão José Amaro, construíram um instrumento de trabalho chamado de torno. A partir daí dedicou-se a profissão de carpinteiro e artesanato.
Aos 19 anos conheceu a jovem Maria do Carmo Gomes no qual se casou e construiu sua família. Continuou morando na comunidade Condessa, sempre bem visto em toda região era honesto e trabalhador. Com sua esposa Maria tiveram uma família grande de 15 filhos, com sua simplicidade e educação todos os 15 filhos hoje são cidadãos de bem.
Tinha espírito de solidariedade inclusive deu uma parte da sua pequena propriedade para um campo de futebol eram muitos jovens adolescentes que praticavam os jogos. Até hoje existe o campo nesta propriedade conhecido por “campo de bola” pertencente atualmente ao seu filho Manoel José de Maria.
Por condições melhores de vida os moradores de condessa foram mudando-se para outras localidades Cláudio foi um dos últimos a deixar aquela comunidade com sua família para ir morar na comunidade Ipueiras que tinha poucas famílias.
Com sua inteligência e criatividade foi logo sendo convidado para representar Ipueiras, recebeu o nome de monitor, o seu trabalho era voluntário juntamente com a EMATER. A comunidade enfrentava muitas dificuldades principalmente com a seca, ele cedeu sua cisterna para abastecimento de água para todos.
Com sua arte criou o seu espaço de trabalho negociando peça por peça. Seus trabalhos expandiram por toda região na Capital Natal conhecido como artesão, representou nosso Município duas vezes na feira da cultura (festa do boi).
Em Natal foi homenageado com sua fama de expandir sua arte uma rua com seu nome Cláudio José de Maria no Bairro Vale Dourado na Zona Norte. Faleceu em 20/11/1993 aos 66 anos de idade um derrame cerebral.
Até hoje existe seu torno o instrumento de trabalho na casa de Manoel José de Maria.
Autoria: Randália Amaro Pereira* Com informações da lei sancionada pelo Poder Executivo
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